domingo, 30 de novembro de 2008

ainda chove no telhado lá de casa

Já foi de vidro, pedra, forrado a pedregulho e cimento e até hoje ainda permanece aquele buraco no telhado lá de casa .

'e aquele pandemônio que o garoto da esquina criara, só de jogar o olhar para tua vizinha. Belas pernas tinha a moça , também, filha do prefeito da cidade só ela poderia ter tal beleza, estonteante não ?! ... Não que o prefeito seja lá daqueles camaradas que agente guarda no peito sem o pânico mas, ele tem lá suas razões e seus ângulos .'

-É dificil companheiro, é diícil mesmo . Veja, só tem eu e você aqui, está escuro, não temos um tustão no bolso e nem esperança. Nosso teto já quebrou, já foi concertado e aqui estamos nós com essa joça ruída de novo. Sabe, tem gente que faz falta aqui, tem gente que amargou ali mas não aqui. Meu telhado não é dos mais fortes. Mas tem horas que ele pede arrego e eu sustento, com as pernas fracas mas sustento.

' já o dele não . Nem do sufoco ele pode passar, já nasceu nas falácia, num mundo ilusório .'

-Não gosto nem de pensar na vida que pudia ter tido sem todo aqueles argumentos escondidos no porão. Eu é que não quero isso para mim, entende ?

'quem me dera, morrerei tentando, da vida que ele cultiva eu tenho plantado no meu jardim a anos, e olhe que nada nasce. Já veio arroz, feijão, e até macarrão. Mas vida igual a dele quem disse que nasce ?'

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